
Ali, naquela piscina gigante que a própria natureza se encarregou de construir, foram diversos os pensamentos que invadiram a minha alma. E nem sempre podemos partilhar o que nos saltita na garganta a querer sair.
Mas com as palavras tudo é diferente. Na escrita os pensamentos perduram no tempo e ganham uma consistência inacreditávelmente assustadora, no bom ou mau sentido.
Ver-vos, ter-vos, estar convosco.
Sentir esta onda de calma, de passividade, de paz dentro de mim faz-me não me reconhecer. Mas adorar sentir.
Sentir as pequenas maravilhas do mundo, ali, naquele pedaço de terra onde também em criança fui muito feliz, faz-me querer fechar os olhos, parar de respirar, fechar o meu fecho eclair e gravar a fogo num pedaço de metal esta sensação.
Para que ela nunca mais passe. Para que mesmo que passe eu a possa reviver com saudade. Porque o tempo passa por nós sem nos darmos conta. Porque o mais importante fica sempre por dizer, porque só damos valor ao que perdemos, enfim... porque somos esmagadoramente egoístas e egocêntricos e não gravamos o positivo, o que de mais positivo temos.
Por tudo isto digo, adoro esta fase, adoro os detalhes, aquelas palavras que não sendo ditas são emitidas no ar que nos une e interpretadas em cada poro.
Sou feliz! Posso afirmar com clareza, sou feliz!
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