segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pensamento solto II

Sou uma pessoa de fé. Em tudo e em nada. Acredito nas pessoas, acredito que todos nós somos boas pessoas, que vamos ajudar o próximo sem olhar para trás, que temos actos de solidariedade sem esperar pelo retorno, que somos para os outros o mesmo que somos para nós próprios.
Enfim, acredito num mundo cor de rosa.
E agora, podemos todos ler estas mesmas palavras no passado. Acreditava...
Porque sempre que cometemos erros as pessoas (que jamais comentem erros) julgam, criticam, espezinham. É fantástico ver como pessoas que considerávamos o nosso porto de abrigo, nos enfiam a cabeça debaixo de água para que possamos "renascer" sob a óptica delas.
O problema é que desse dito "renascimento" aparece a morte. A morte da relação estabelecida até ali, a morte de todas as nossas expectativas, a morte de todos os momentos que queriamos partilhar e acima de tudo, o desabamento daquele porto de abrigo.
Sofremos, choramos, esbracejamos, gritamos, tornamos a chorar. E sofremos mais ainda.
Pensamos, seria isto que eu faria???? E muitas das vezes a resposta que encontramos é o Não! Então e porque é que me fazem isto?
A busca desta resposta revela-se maioritariamente infrutifera, mas procuramo-la na mesma.
E quando a encontramos, vem a outra questão: Para que quero eu saber isto??
Afinal, já não somos a mesma pessoa e as outras já não têm o encantamento de outros tempos.

sábado, 22 de maio de 2010

Palavras...


Ali, naquela piscina gigante que a própria natureza se encarregou de construir, foram diversos os pensamentos que invadiram a minha alma. E nem sempre podemos partilhar o que nos saltita na garganta a querer sair.

Mas com as palavras tudo é diferente. Na escrita os pensamentos perduram no tempo e ganham uma consistência inacreditávelmente assustadora, no bom ou mau sentido.

Ver-vos, ter-vos, estar convosco.

Sentir esta onda de calma, de passividade, de paz dentro de mim faz-me não me reconhecer. Mas adorar sentir.

Sentir as pequenas maravilhas do mundo, ali, naquele pedaço de terra onde também em criança fui muito feliz, faz-me querer fechar os olhos, parar de respirar, fechar o meu fecho eclair e gravar a fogo num pedaço de metal esta sensação.

Para que ela nunca mais passe. Para que mesmo que passe eu a possa reviver com saudade. Porque o tempo passa por nós sem nos darmos conta. Porque o mais importante fica sempre por dizer, porque só damos valor ao que perdemos, enfim... porque somos esmagadoramente egoístas e egocêntricos e não gravamos o positivo, o que de mais positivo temos.

Por tudo isto digo, adoro esta fase, adoro os detalhes, aquelas palavras que não sendo ditas são emitidas no ar que nos une e interpretadas em cada poro.

Sou feliz! Posso afirmar com clareza, sou feliz!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A evolução


É engraçado vermos a nossa própria evolução enquanto pessoas, enquanto amigos, enquanto amantes ao longo da vida.

Acalmamos, aprendemos que existem coisas pelas e contra as quais não vale a pena lutar, adaptamo-nos ao que o mundo tem para nos dar.

Durante muito tempo associava estas alterações à passividade, à renegação, mas hoje vejo e aceito que é apenas uma forma de não desperdiçarmos as nossas forças com aquilo que não vamos mudar mesmo.

E sabe bem. Sabe bem perder um pouco aquela impulsividade. Sabe bem poder dizer a verdade a seu tempo, escolhendo as palavras certas. Sabe bem poder medir as consequências das nossas acções antes de as termos tomado.

E é estranho, agora, olhar para os outros e ver... o que já fui em tempos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Miudos...


Os miudos têm coisas que nos espantam por completo. Imaginem bem que ontém o mais velho (11 anos) discutia ferrenhamente com o mais novo (4 anos) que tinha mais escolaridade e que era maior!


A sério???!!! Ainda nínguem tinha reparado. E o mais novo aproveitava o discurso e dizia: "eu é que sou maior nham nham nham nham nham".


quinta-feira, 13 de maio de 2010


Se existem fases boas na vida encontro-me claramente numa delas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Amizade



Existem vários tipos de amigos... até há quem chame amigo a qualquer um. Mas eu não me incluo nessa fasquia. Para mim existem 2 tipos de amigos apenas.

Aqueles que fazem parte da nossa alma, que estão sempre lá, que não fazem planos para as nossas datas especiais porque as querem partilhar conosco, aqueles que sabem do mais importante quase em simultâneo com a acção propriamente dita, aqueles que nos olham e leêm o que está bem escondido. E depois os outros.

E nestes outros estão aqueles com quem até podemos ter estória, mas que nem sempre contamos com eles, porque dão mais valor à sua própria vida do que há essência da amizade.

Felizmente posso dizer que tenho muito poucos mas muito bons Amigos especiais e apesar de tudo os novos amigos vão surgindo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

hi

Olá a todos, antes de mais nada... não morri!

Mas queimei um pé e depois mudei de casa e tenho andado tão embriagada com a decoração e arrumação da casa que não tenho tido tempo para vir aqui dar o ar de minha graça.
Assim que as coisas acalmarem volto logo.
Beijocas e abraços a todos.