Sou uma pessoa de fé. Em tudo e em nada. Acredito nas pessoas, acredito que todos nós somos boas pessoas, que vamos ajudar o próximo sem olhar para trás, que temos actos de solidariedade sem esperar pelo retorno, que somos para os outros o mesmo que somos para nós próprios.
Enfim, acredito num mundo cor de rosa.
E agora, podemos todos ler estas mesmas palavras no passado. Acreditava...
Porque sempre que cometemos erros as pessoas (
que jamais comentem erros) julgam, criticam, espezinham. É fantástico ver como pessoas que considerávamos o nosso porto de abrigo, nos enfiam a cabeça debaixo de água para que possamos "renascer" sob a óptica delas.
O problema é que desse dito "renascimento" aparece a morte. A morte da relação estabelecida até ali, a morte de todas as nossas expectativas, a morte de todos os momentos que queriamos partilhar e acima de tudo, o desabamento daquele porto de abrigo.
Sofremos, choramos, esbracejamos, gritamos, tornamos a chorar. E sofremos mais ainda.
Pensamos, seria isto que eu faria???? E muitas das vezes a resposta que encontramos é o Não! Então e porque é que me fazem isto?
A busca desta resposta revela-se maioritariamente infrutifera, mas procuramo-la na mesma.
E quando a encontramos, vem a outra questão: Para que quero eu saber isto??
Afinal, já não somos a mesma pessoa e as outras já não têm o encantamento de outros tempos.